quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fusion com motor 2.5 tem preço mais acessível

Nova versão ajudará a alavancar as vendas do sedã de luxo

Helder Lima

A Ford deve lançar na próxima semana uma nova versão do sedã de luxo Fusion, equipada com motor 2.5 flex e fabricada no México, que terá a missão de tornar o modelo mais acessível ao consumidor, com preço entre R$ 85 mil e R$ 90 mil.

Ponteiras de escapes embutidas no
para-choque deixam a traseira sofisticada
Até então, para comprar o Fusion era preciso desembolsar ao menos R$ 113 mil, já que a versão inaugural dessa nova geração do sedã no Brasil é equipada com o propulsor EcoBoost 2.0, o mais moderno hoje na linha da montadora e que é equipado com sistema turbo de alimentação e outras tecnologias, como a injeção direta. Esse motor produz 240 cv de potência e consome cerca de 20% menos do que um similar convencional. A poluição, segundo a montadora também é 15% menor.

Materiais de acabamento consomem menos energia na fabricação
O propulsor da versão mais barata é o Duratec 2.5 16V, o mesmo que equipa a picape Ranger, produzindo potência de 173 cv com etanol e 168 com gasolina. Para completar a linha do novo Fusion no Brasil, a montadora deve lançar também em breve a versão com tecnologia híbrida, que combina o sistema tradicional a combustão com sistema elétrico. O modelo híbrido deverá ter custo em torno de R$ 140 mil.

Um dos diferenciais do sedã é seu sistema de segurança, que combina novas tecnologias de sensores, cintos de segurança e oito airbags para aumentar a proteção dos ocupantes em caso de colisão. Os airbags laterais, montados no assento, são projetados para proteger a região mais baixa dos quadris.

O Fusion conta também com tecnologias de assistência ao motorista como o sistema de monitoramento de pontos cegos com alerta de tráfego cruzado, assistente de manutenção na faixa e assistente de partida em rampa.


Materiais reduzem impactos ambientais

O Fusion 2013 inova na área da sustentabilidade com os materiais usados no acabamento. A aplicação de processos mais eficientes na produção de peças da cabine é suficiente para gerar uma economia de 2,7 mil litros de diesel e reduzir em mais de 27 mil quilos as emissões de dióxido de carbono. 

Tradicionalmente, as peças em plástico moldado usadas no interior dos veículos têm acabamento com tinta de alto brilho para dar elegância, resistência e durabilidade. Com o uso de um material avançado desenvolvido por uma fornecedora, a Ford pulou essa etapa, reduzindo custos e o impacto ambiental na pintura. 

A economia é calculada não só pela eliminação da necessidade de aplicação de tinta, mas também por dispensar o transporte de peças entre os fornecedores e a fábrica para a realização do processo, com uma frota de caminhões que emitem toneladas de dióxido de carbono. Com a criação da resina, que também é resistente à maresia, esse passo foi eliminado.




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