quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Carro elétrico – Quando o silêncio é perigoso


No Brasil, o carro híbrido ou elétrico ainda caminha a passos tímidos. Temos poucos modelos rodando em terras brasileiras – na maioria, híbridos (que usam tanto a bateria quanto o motor a combustão). Os 100% elétricos ainda são raros por aqui, e vêm por meio de parcerias público-privadas. Além de tudo isso, são caros: passam fácil de R$ 120 mil.

Então por que ter um carro elétrico? Motivos não faltam. Eles consomem muito menos combustível, poluem bem menos... A natureza agradece, e o seu pulmão também.

Já em países como Japão e China, a realidade é outra: a tecnologia já está bem difundida, e incentivos do governo ajudam a tornar a opção mais acessível.

Só que o carro elétrico tem algumas particularidades, que às vezes geram problemas curiosos. O maior exemplo é o som do carro (não o do CD-player, e sim o barulho de funcionamento do veículo mesmo). 

Todas as montadoras sempre se esforçaram para reduzir o ruído interno e externo provocado pelo motor a combustão, visando aumentar o conforto dos ocupantes. Só que o carro elétrico não tem queima de combustível. Então não faz som. Ótimo, não? Mais ou menos... Se por um lado fica mais confortável para quem está do lado de dentro, por outro fica mais perigoso para quem está do lado de fora. 

Por quê? Porque, se você, pedestre, não ouve o barulho do carro se aproximando, o risco de ser atropelado é maior.

Para solucionar isso, fornecedores das montadoras desenvolveram dispositivos sonoros, que fazem o carro emitir um som contínuo “de funcionamento”, alertando os pedestres.

Esse dispositivo também aumenta o “som de rodagem” do carro elétrico conforme a velocidade aumenta. Além disso, esse mesmo dispositivo pode ter outras funções úteis, tais como: alerta de ré, saudação quando o motorista aciona a abertura de portas e aviso sonoro de conexão/desconexão da tomada de recarga. 

Além de todas as funções, com esse dispositivo sonoro abre-se a oportunidade para que cada fabricante crie o seu próprio áudio, como uma assinatura própria. Assim as pessoas poderão perceber não só que um veículo está vindo, mas até qual a marca do modelo.

Fonte: CESVI BRASIL - Centro de Experimentação e  Segurança Viária

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