quinta-feira, 2 de junho de 2016

Manutenção básica evita dificuldade para ligar o carro em dias frios

Velas e cabos de ignição desgastados contribuem para o mau desempenho do motor em dias frios, principalmente após longo período desligado

A chegada do outono e inverno requer alguns cuidados básicos com motores de veículos. Principalmente os abastecidos frequentemente com etanol que são os mais vulneráveis às estações frias do ano, se não estiverem com a manutenção em dia. Podem apresentar falhas durante a partida e causar imprevistos ao motorista desprevenido.

Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, a falha geralmente ocorre pela falta de manutenção do reservatório para gasolina, popularmente conhecido como tanquinho. Porém, velas e cabos de ignição desgastados contribuem para o mau desempenho do motor em dias frios, principalmente após longo período desligado.

“A vela de ignição sofre um desgaste natural, pois trabalha sob condições severas, como pressão e altas temperaturas. A nossa recomendação é fazer a revisão da peça a cada 10 mil quilômetros ou anualmente, o que ocorrer primeiro”, diz o especialista. Ele reforça que, além de falhas de partida, o componente em más condições também causa aumento no consumo de combustível e nos níveis de emissões de poluentes.

Responsáveis por conduzir a alta tensão produzida pela bobina até as velas, os cabos de ignição frequentemente são esquecidos pelo motorista durante revisão veicular. Para Hiromori, uma boa dica é pedir que o mecânico cheque a peça quando for revisar as velas.

Para garantir que o carro funcione bem em dias frios, também deve-se ficar atento ao abastecimento do reservatório para a gasolina. Embora alguns veículos fabricados depois de 2012 não utilizem esta tecnologia, a recomendação para os proprietários destes modelos é trocar o fluído a cada 90 dias em posto de confiança. Isso garante, além da qualidade, que o combustível esteja sempre novo. A bateria também merece atenção.

Veículos flex

Outra dica do técnico de Assistência Técnica da NGK para veículos flex é percorrer cerca de 15 quilômetros, antes de deixar o carro com o motor desligado por um longo período, quando houver a mudança da gasolina pelo etanol. Ele explica que isso é necessário para que o sistema de controle do motor reconheça o novo combustível no tanque e reprograme a estratégia de funcionamento.

Em casos de falha ao dar a partida, insistir para ligar o motor pode encharcar as velas. A recomendação é desligar o veículo e aguardar até que o combustível evapore por completo, o que pode levar até 30 minutos, dependendo do carro.

Sobre a NGK
A NGK, referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados, completou 56 anos de atuação no Brasil em 1º agosto de 2015. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Sensores e Cerâmicas Técnicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de mais de 1.200 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 625 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes. Mais informações em www.ngkntk.com.br. A página também disponibiliza dezenas de opções de cursos online para mecânicos e aplicadores.

Fonte: Printer Press Comunicação Corporativa

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